50 anos de políticas de emprego e formação profissional

Celebrar os 50 anos do 25 de Abril, para além da evocação da data histórica da transição para a Democracia, é também pretexto para lembrar todo o caminho feito pelo País nas várias áreas das políticas públicas e para olhar mais longe e mais além, adivinhando o futuro.

Passado o turbulento período inicial, com a nova Constituição de 1976 e os Governos constitucionais, a jovem democracia afirmava-se, procurando acertar o passo com a Europa.

Juntar num só organismo a execução das políticas públicas na área do emprego, da formação profissional e da reabilitação, até então dispersas, fez parte desse grande esforço de mudança. Assim nasceu, em 1979, o Instituto do Emprego e Formação Profissional, dando sequência, de forma integrada, e com novo fôlego, às dinâmicas instituídas na década de sessenta e setenta. O IEFP é, pois, um filho do 25 de Abril.

Desde a sua fundação o Instituto tem feito a diferença na vida das pessoas. Na procura de emprego, na formação profissional, no apoio às empresas, na orientação profissional, no apoio à criação de emprego, nos estágios e outros programas, na reabilitação profissional, na ocupação dos desempregados, no artesanato, no desenvolvimento local e regional… Sempre a pensar nas pessoas, sempre a servir o interesse público.

Assente nos principais marcos da vida do IEFP, encontramos sequencialmente os painéis que refletem as origens, a afirmação, a expansão, a integração, a viragem, a participação, a pandemia e a recuperação, que percorrem os últimos 50 anos. Os painéis prolongam-se no site do Instituto, onde se encontram textos e fotos que complementam esta memória, numa recolha que se quer aberta e em construção.

Finalmente o futuro. Não sabemos, ninguém sabe como será o trabalho no futuro. Apenas intuímos os seus contornos, sabendo que a incerteza domina. Porém, uma coisa é certa: as pessoas são e serão sempre o mais importante.

E será para as pessoas, para os cidadãos e cidadãs deste País, que o Instituto vai continuar a trabalhar, porque as pessoas são a sua razão de existir. Cumprindo um Abril de esperança e um Portugal mais justo, mais solidário e mais feliz.

 

O Conselho Diretivo do IEFP, I.P.